21.10.16

Favoritos do Mês: Setembro, 2016

E os favoritos do mês de setembro chegaram antes de acabar outubro, benza deos! 🙌

Não houve tantas coisas divertidas no mês passado, mas o saldo ficou bom por ter tido a companhia de pessoas que eu gosto muito! Estou meio estressada com meus estudos, então não é de se surpreender o fato de ter me enrolado por dias com a redação por aqui... Ah, mas são águas passadas, porque alguma coisa saiu, né? Vamo que vamo, que o post não pode demorar mais!


1. Bienal de Quadrinhos de Curitiba, 2016


Nos dias 8 a 11 de setembro, nós tivemos a Bienal de Quadrinhos, que conhecíamos antes por aqui como Gibicon, no Museu Municipal de Arte (MuMA). A princípio, o evento era só um pretexto para me encontrar com minhas amigas, mas, ao ver as exposições e até alguns dos trabalhos dos expositores, me surpreendi com a força que os quadrinhos podem ter como ferramenta de crítica e política, assim como com os vários talentos brasileiros que estavam reunidos num só lugar.

Tinha gente bem conhecida por essas internetes, como os autores do Armandinho, Will Tirando (mas meu negócio é com a Anésia, hehe), Quadrinhos Ácidos e Como Eu Realmente! Foi uma pena eu não ter levado mais dinheiro, pois encontrei a moça que fez Navio Dragão, com a Lif, uma viking rabugentinha que eu adoro... 😭

Ah, mas também tive glórias nesse dia: consegui finalmente o meu "Tirinhas do Zodíaco" autografado - tadinho do moço, estava todo atrapalhado com os brindes na mochila - e o maravilhoso "Outras Meninas", da Manu Cunhas - adorei conhecê-la, super simpática e linda! Espero poder falar sobre esse livro empoderador para vocês em breve 💙


Eu até tentei tirar umas fotos na oportunidade, mas nenhuma conseguiu mostrar o potencial mesmo do evento, então resolvi ilustrar o item com um vídeo do canal Pausa Para um Café, que fez muito mais jus ao conjunto da obra, beleza? 😘 Ah, e desculpem o excesso de links, são muitas ~reverenzas~, hehe!

2. Fantôme, de Utada Hikaru


A Internet veio a baixo quando anunciaram um novo álbum da Hikki, depois de tanto tempo fora de cena! Pelo que entendi, ela precisava de certo espaço para ser ela mesma e interagir como uma pessoa comum faria, o que só conseguiria num relativo anonimato - assim, ela saiu do Japão e foi morar na Inglaterra.

Acho que Fantôme é o resultado fascinante das experiências pelas quais a Hikki passou nesse meio tempo, sejam elas alegres - como a troca de ares, o segundo casamento e o nascimento do seu filho - ou tristes - como o suicídio de sua mãe.

Eu também acredito que este álbum é um sopro de frescor no cenário J-Pop. Esses dias mesmo estava conversando com uma amiga sobre como esse gênero, pelo menos no mainstream, parece estagnado em si; Fantôme veio para dizer que "dá para ser mais", sem perder a autenticidade das músicas pop japonesas.


Eu fiquei besta quando percebi que gosto de quase todas as faixas deste álbum, coisa rara nos últimos tempos! Tem Manatsu no Tooriame, Sakura Nagashi (suspeita, por ser tema de Evangelion), Nijikan dake no vacance, Ore no Kanojo...!

Ok, se temos de terminar essa árdua tarefa de escolher uma favorita, vou escolher Tomodachi (amigo) por motivos de: Hikki diva falando na lata sobre amor por alguém do mesmo sexo. Segura essa marimba japonesa, mon amour! 👊

3. D. Gray-Man



Há alguns anos, lançaram um anime de D. Gray-Man e acompanhei tudo bonitinho, até terminarem a série animada sem um final definitivo e eu me sentir um cachorro que caiu do caminhão de mudança. Tá, ok, o mangá não acabou, mas vamos ser francos: já tem um catatau de animes por aí que passaram pela mesma coisa e fecharam o arco certinho, então por favor...

Oito anos depois desse "fim", do nada, me aparecem com Hallow, a sequência direta do anime! Depois de muito me enrolar, fiz uma maratona relâmpago da série antiga e fui assistir a tal novidade. Mas só 12 episódios? E o mangá também não avançou muito? Aff 🙄

Comecei falando tão mal que deve estar difícil de entender por que eu coloquei esse anime nos Favoritos afinal, né? Mas é que, apesar de tudo (ou por conta disso tudo), eu acabei redescobrindo o quão bom D. Gray-Man é, com um protagonista que, por princípios, acaba se tornando antagonista, personagens carismáticos e uma história que parece descascar a dicotomia "bem e mal". Agora, estou acompanhando o mangá e sinto que mais plot twists estão por vir!

4. Monopoly Deal


Não sei se devo isso ao fato de ter tido poucos amigos, mas eu não conheço muitos jogos, mesmo aqueles basicões que imagino fazer parte do repertório de toda criança dos anos 1990, como War ou Imagem e Ação. Sendo esse o caso, nas oportunidades em que posso jogar alguma coisa assim, consigo até sentir meus olhos brilharem!

Uma dessas raras vezes foi justamente depois da Bienal de Quadrinhos, quando minha amiga e seu namorado me apresentaram a dois jogos de cartas: Love Letter e Monopoly Deal. O primeiro é um jogo de dedução em que se tenta adivinhar que carta das mãos dos jogadores está levando a mensagem de amor para a princesa. Achei bem bacana, mas eu fiquei impressionada mesmo com o último.

Quero dizer, a sobrancelha ergueu quando vi um banco imobiliário de cartas, mas só jogando para perceber que é realmente muito divertido - e mais, esse formato torna a brincadeira bem mais dinâmica! Aqui fica difícil tentar explicar como funciona, mas se você também não conhecia, recomendo muito ir atrás! 😊

4 comentários

  1. Fiquei super curiosa para saber como funciona o Monopoly Deal! Uma das coisas chatas do Banco Imobiliário é justamente que ele demora muuuuito para acabar, então essa versão sendo mais dinâmica, já me interessou!

    Um beijo! :*

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    1. Hoe, Camila! Tudo bom? :)

      Nossa, concordo! Eu acho que só cheguei a brincar de "Jogo da Vida", o primo genérico do Banco Imobiliário, mas boa parte dos jogos de tabuleiro acabam sendo devagar mesmo e vão de encontro com o nosso ritmo de hoje até, né?

      Recomendo muito adquirir o Monopoly Deal! Eu estou indo atrás do meu e ele é até barato (vi boa parte das ofertas por menos de 30 dinheiros), considerando a diversão que você pode ter com família e amigos! 😊

      Obrigada por ter lido e comentado, flor! 💙
      Beijos~

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  2. Aeeeeeeeeeeee os favoritos da Karupin sempre trazem boas surpresas!!!

    Vamos combinar: o álbum novo da Hikki veio pra animar o cenário do j-pop que andava "meio" (pra não dizer inteiro) estagnado. Ela havia lançado algumas músicas antes (vide Evangelion), mas a surpresa veio quando ela interpretou a música pro asadora da NHK no início do ano. Daí a luz para o álbum novo era um pulo.

    Eu gostei do álbum novo, Hikki não deixa a peteca cair e a gente percebe que mesmo ela tendo ficado muito tempo em hiatus, ela continua sendo querida pelo público (você sabe: aqui no Japão, artista que fica muito tempo afastado dos holofotes, quando volta, o público faz pouco caso).

    Para quem conheceu a Hikki desde "automatic" (no meu caso), o retorno e o álbum novo foram notícias ótimas (e ela mereceu ter uma de suas músicas como tema de encerramento do News ZERO). Mas infelizmente tem gente que não compartilha da mesma opinião que nós, especialmente o fato que o álbum está na quarta semana em primeiro lugar - já li comentário no Twitter que "ela nem merece estar no primeiro lugar", "só porque ficou oito anos sem gravar, esse pessoal fica babando mimimi", entre outros impropérios.

    Ignoremos essa gente e vamos ser felizes ♥

    Achei muito bacana ter uma Bienal de Quadrinhos na cidade!! E fico contente de você ter ido e curtido muuuuuuito!!! Ainda estou para ir no Museu do Manga que fica em Kyoto, agora que moro mais ou menos perto (dá cerca de duas horas de trem).

    Suas postagens estão do amor, Karupin, fico contente com isso. <3

    Beijão!!!

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    1. Hoe, Kiyomi-chan! Tudo bom? :)

      Sobre o álbum da Hikki, pois é, menina! Fiquei chocada quando li muitos comentários (e até uma resenha) no Arama, por exemplo, menosprezando demais Fantôme, como se estivéssemos jogando confete sobre pouca coisa. O que mais li foi algo do tipo "Fantôme está muito aquém do que se esperava depois de oito anos de hiatus" e "os artistas que colaboraram são mais interessantes do que a Hikki".

      Me pergunto que tipos de efeitos especiais eles esperavam, principalmente depois da Hikki ter passado por uma fase de autoconhecimento, sendo este um trabalho que a expõe como artista de uma forma bem vulnerável. Acho que Fantôme é delicado e sensível, é relevante e crítico - e perfeito do jeitinho que é. 💙 (desculpe o desabafo ^^")

      Nossa, tem um Museu do Mangá? Que legal! Por favor, nos documente sua visita, quando tiver a oportunidade; adoraria ler! :)

      Sempre fico feliz quando aparece um comentário seu, flor! E você nem sabe o quanto significa para mim saber que você está gostando dos Favoritos!

      Muito obrigada por dar uma passadinha por aqui e dar um cheiro sempre que pode 💙
      Beijos, flor~

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