Caramba! 😱 Me atrasei toda, mas os Favoritos de outubro chegaram!

Outubro foi meio corridinho com os estudos e não está sendo muito diferente com novembro, mas vamos seguindo em frente, né? Mantendo a saúde, podemos superar tudo! Fight pra mim, fight pra tu, fight pra tua vaca! *Mushu feelings* 👊


1. Potion Explosion


Lembra que, nos Favoritos de Setembro, comentei sobre a amiga que me apresentou o Monopoly em cartas? Então, ela me convidou para ir à casa dela e conhecer mais de jogos diferentões de cartas e tabuleiros! 💙 Fui pesquisar e parece que eles podem ser chamados de designer games ou "jogos modernos", mas não sei se eu posso me referir a eles assim mesmo... :/

Potion Explosion foi o que jogamos primeiro e eu gostei bastante! Baseado nas aulas de poções de Harry Potter, o objetivo é conseguir o maior número de pontos, preenchendo cartelas de fórmulas mágicas com as bolinhas que saem aleatoriamente de uma urna; uma vez completas, as cartelas têm atributos que podem te ajudar nessa tarefa. Eu não sei se isso tem muito a ver, mas a estética do jogo também me chamou a atenção, com elementos detalhados e coloridos que nos deixam entusiasmados para jogar mais.


Ah, mas brincamos com outros jogos também! 😊

Eu sei que todo jogo exige um pouco de raciocínio e estratégia, mas The Builders, outro título que prestigiamos, foi bem difícil para mim. É um jogo em que se tem de realizar construções típicas dos primeiros povos da Humanidade, mas, para tanto, é necessário gerir o uso de mão de obra, ferramentas e dinheiro. Algo como aqueles joguinhos de app para construir zoológico ou impérios, sabe? Acho que é bom levar a sério os sinais de que não dou para a coisa de ser gestora, hehe...

Para arrematar a noite, jogamos Timeline, um jogo de cartas em que os participantes formam uma linha do tempo, tentando adivinhar quando aconteceu o tal fato histórico em sua carta; os jogadores vão saindo do jogo conforme suas mãos de cartas acabam. Parece tranquilinho, mas foi bem intenso e louco na hora, hehe! Melhor para quem resgatou as aulas de História e os programas aleatórios da History Channel da memória, né? :)

2. "Are You Happy?", de Arashi


E eu que achava que levaria mais uns cinco anos para voltar a gostar assim de um álbum, hein? Não deu nem um mês depois de "Fântome" da Hikki, me apaixonei por quase todas as faixas de "Are You Happy?", do Arashi!

Na verdade, essa foi uma paixão construída aos poucos, desde o conceito do álbum - o que é felicidade para o Arashi de hoje, ou seja, tem dedinhos dos membros em tudo que é canto desse CD -, passando pela arte descontraída das capas até o momento em que pudemos ouvir todas as faixas, quando se consagrou de vez!

Infelizmente, por razões de direitos autorais super restritos da agência do Arashi, fica difícil dispor das músicas, quiçá de vídeos do grupo com normalidade. Por isso, se quiser assistir ao videoclipe de Don't You Get It ("carro-chefe" do álbum), copia e cola esta senha aqui, ó: JECH4T4 (falei mesmo ué, huahuahua)


E vamos à difícil tarefa de eleger a música favorita! Hmmm... Eu não sei se é mesmo, mas a que tenho escutado mais é o solo do Sho-chan, "Sunshine". Lembro de ter falado isso no Twitter, mas a introdução sempre me faz imaginar a cena de uma menina correndo para chegar à escola com uma torrada na boca, típico clichezão de anime, sabe? Hehe!

Ah, mas a música em si mesmo tem uma mensagem bem bacana, dizendo que todos temos momentos tristes, mas também todos nós somos capazes de superar e começar bem um novo dia. Um verso que tenho lembrado bastante, até por ter me ajudado nuns momentos meio borocoxôs, é: Good day, it's up to you, konna fuu ni aruiteku (algo como Depende de você fazer [deste] um bom dia; vou continuar caminhando [pensando] assim).

3. Colar longo com pingente


Acho que meu estilo é bem simples, não saindo muito do uniforme blusa e calça jeans, e é por essa razão que eu tento colocar os diferenciais nos detalhes: um motivo bonitinho na blusa, uma dobra na barra da calça para mostrar a meia colorida, um sapato bacana para virar a estrela de um look monocromático ou umas bijuterias diferentonas mesmo.

Não sei se estou falando besteiras, mas tenho a impressão de que colares longos são mágicos, porque viram um ponto de foco para o fim do seu colo e desviam a atenção do seu quadril ou (a falta) do seu busto. Quanto mais o pingente for diferente, mais sucesso se tem nessa estratégia!

E não precisa ser algo mega pesado; esse colar está aí para mostrar que os leves e minimalistas também têm vez. Bati os olhos nessa fofura nas Lojas Renner e tem sido meu companheiro fiel nas minhas raras saidinhas por aí... 💙

4. Akagami no Shirayuki-hime


Nossa, fazia tempo que não me deparava com um anime shoujo gostosinho de acompanhar - estou falando de Akagami no Shirayuki-hime, que pode ser traduzido como A Branca de Neve dos cabelos vermelhos. Só que de Branca de Neve esta nossa protagonista só tem o nome: Shirayuki é uma jovem e gentil plebeia que ama botânica e farmácia, mas ocorreu de ter nascido com uma coloração única de cabelo que eventualmente a coloca em apuros.

Fugindo de uma dessas enrascadas pela floresta, ela encontra Zen, Kiki e Mitsuhide, três amigos cavaleiros que a tratam com desconfiança a princípio, mas logo reconhecem a coragem e boas intenções da garota. Depois de ajudarem-na a se livrar do príncipe que a perseguia, Zen revela a Shirayuki que é o segundo príncipe do maior reino da região, sendo que Kiki e Mitsuhide são seus guardas pessoais. Formando novos amigos, Shirayuki topa o convite para começar uma nova vida em Wisteria e ir atrás de seus sonhos para se tornar uma farmacêutica a serviço da realeza.


O que me faz gostar muito desse anime é que Shirayuki não faz o tipo mocinha bobinha e incapaz de agir sem um rapaz ao seu lado; embora não saiba lutar, esta garota é inteligente e corajosa. As pessoas que lhe são queridas vêm sempre em primeiro lugar e Shirayuki se coloca em perigo para ajudá-las, sem hesitar.

Zen também não é aquele cara clichezento que trata mal quem ama e acha que a parceira é incapaz de se cuidar; ele tem o desejo de proteger Shirayuki, tanto quanto respeita e admira a amada pelas suas virtudes. No desenrolar da história, ela sempre acaba lhe provando que pode trilhar seu próprio caminho, sendo ele mais que bem vindo para caminhar ao seu lado.

O anime tem duas temporadas, totalizando 24 episódios, mais um OVA - e eu devorei isso tudo num tapa, de tão gostosinha que essa história é. 💙 As músicas são muito lindas, assim como a arte e a animação. Recomendo demais para torcermos todos juntos por esse casalzinho fofo!

28.11.16

Favoritos do Mês: Outubro, 2016

Quando se fala em museu de Curitiba, o que vem à cabeça? Provavelmente, o Museu Oscar Niemeyer, né? Pois é, não há dúvidas de que essa seja a maior referência de museu na cidade, considerando seu espaço, seu desenho arquitetônico, quem criou o projeto e tudo mais...

E foi por todo esse destaque que particularmente acabei esquecendo que havia outros museus para conhecer na cidade e nunca tinha me passado pela cabeça visitá-los em anos. Mas eis que um passeio em família se tornou a oportunidade perfeita para conhecer um desses museus tão bacanas quanto o Museu do Olho: o Museu Paranaense!



Olhando de fora, eu entendo: é difícil imaginar que passear por um prédio grande e antigo possa ser tão interessante assim, a ponto de dedicar horas preciosas do seu passeio por Curitiba. Mas dar uma chance assim, "no duro", pode te conduzir a uma agradável surpresa.

Para ver só, meu pai não é lá muito chegado em ver coisas antigas (exceto carros) - quando não lhe interessa, ele não tem pudores em passar o trajeto inteiro bocejando. Porém, não só não flagramos bocejo algum, como também ele saiu do museu bem admirado e exclamando, sem ninguém perguntar, que foi muito bom. Então, vai com fé, colega!

A louca dos lustres voltou! Mas essa estrutura do teto também é muito bacana!

O Museu Paranaense está no Centro Histórico e, antes de ter essa função, já foi uma casa, a sede do Governo Estadual, a sede do Tribunal Regional Eleitoral e abrigo para o acervo do Museu de Arte do Paraná. O prédio de 1929 foi tombado em 1987, passou por reformas, e se tornou o museu de hoje somente em 2003.

Cercado por instalações e móveis de madeira maciça, papeis de parede com padrões nobres, lustres robustos, um ambiente à meia-luz e uma calmaria que consegue ignorar a muvuca de fora, acho que não exagero quando digo que, ao entrar lá, somos transportados para uma realidade paralela.


O Museu mantém várias exposições ao mesmo tempo; na nossa entrada, fomos recepcionados com uma mostra de brinquedos antigos, datados bem antes de um Atari da vida: louças de porcelana para um chá, trenzinhos de ferro, bolas rústicas de couro, bonecos com roupinhas detalhadas, jogos de tabuleiro, máquinas de costura de ferro etc.

Matte Leão


Subindo as escadas, chegamos a um escritório espaçoso cercado por cristaleiras iluminadas. Elas  guardam o acervo do antigo Museu do Mate, mantido pela tradicional família Leão Junior, que foi protagonista do Ciclo da Erva-Mate no Paraná.


Acho que o que mais me encantou foram as cuias e bombas de prata - vrrrá, Karupin entende só um pouquinho de chimarrão - expostas nas cristaleiras, algumas cheias de detalhes lindos cravados!

Nesse mesmo andar também havia ambientes que simulavam os cômodos da casa de uma família bem abastada no início do Século XIX, com direito inclusive à reprodução do (enorme) banheiro, mas... Sei lá, não tirei muitas fotos porque não me interessou tanto assim... #sinceridade

Moedas e Medalhas



Voltamos ao primeiro andar e descemos mais um lance de escadas para encontrar o acervo de moedas e medalhas antigas do Museu!

Houve uma vez na escola em que fiz um stand sobre numismática com colegas para uma feira de ciências e, desde então, acabei criando um pouco de interesse pela área. Mas, mesmo sem essa experiência, acho que dá para aproveitar bastante! Dou umas brisadas, mas os desenhos e a arte cheia de simbologia que colocam tanto no dinheiro, quanto nas medalhas sempre me deixam admirada...


Para tudo, porque preciso fazer meu momento eu tenho uma coisa por lustres por motivos nobres: gente, o que é esse lustre que tem na seção das moedas? É de porcelana, é cheio de flores, é pastel, é maravilhoso! Só de ver algo tão lindo, o passeio já valeu toda a pena (e ele ainda não acabou!).


Pena que a luz da sala não era um aliado dos celulares, tive de forçar a edição... :(

História do Paraná


Depois das moedas e medalhas, um corredor nos direciona a uma verdadeira viagem pela História do Paraná, mostrando os primórdios do território que se tornaria o atual estado até a instalação da indústria no Século XX.


É difícil falar sobre os itens que constituem essa mostra, pois todo o acervo ocupa um anexo inteiro do prédio. Além disso, a experiência só tem graça se der para andar, ler as explicações e contemplar tudo isso ao vivo mesmo.



Mas vamos à colher de chá com os meus highlights do que tem na mostra: fósseis e restos mortais dos primeiros povos indígenas; instrumentos ligados ao trabalho escravo; canhões, metralhadoras antigas e armas usadas em guerras importantes do Paraná, como a do Contestado e a do Paraguai; e maquinários antigos de importantes empresas do estado, como a fábrica da Todeschini, o banco Banestado e o próprio Matte Leão.

Esta é Curitiba à época em que o Museu foi criado, em 1876, quando ele ficava na atual Praça Zacarias!

Depois dessa overdose de fotos, eu só posso concluir dizendo o seguinte: se estiver nos seus planos visitar o Centro Histórico de Curitiba, eu recomendo demais incluir no programa uma visita ao Museu Paranaense. Nada melhor que conhecer muito mais sobre onde vivemos (ou onde se está visitando) a partir de uma experiência interessante e surpreendente!

Nos fundos, há uma réplica da escultura "Arma em Nó", um dos maiores símbolos de ação contra a violência

Museu Paranaense
Rua Kellers, nº 289 - São Francisco
Telefone: (41) 3304-3300
» Entrada gratuita; visitas guiadas devem ser agendadas
Site | Facebook

20.11.16

Museu Paranaense, um passeio inusitado em Curitiba

Habemus BLCD Checklist de novembro pontualmente, amores! Yey! 💪

O Checklist deste mês foi um pouquinho mais sofrido de fazer porque o pacote de lançamentos estava carregadinho. Até já aproveitei para dar uma espiada em dezembro e... É, meu trabalhinho será maior e os fãs vão falir. Me pergunto se os japoneses recebem algo parecido com um décimo-terceiro para lidar com tanto lançamento num mês só, OMG...

Mas uma coisa de cada vez: primeiro, vamos falir a cota de novembro para depois falir de vez em dezembro! Ah, não era isso? Oops 😜 Ok, sem mais delongas, vamos ao Checklist!


Destaque do Mês


A coroa deste mês vai para uma série original, "Immoral Triangle Case 01 - Gokatei Triangle"!

Shinozaki Akichika (CV: Hatano Wataru) é um jovem promotor de vendas que há pouco tempo recebeu seus queridos irmãos mais novos para morarem junto com ele, Masshiro (CV: Kobayashi Yuusuke) e Kuroto (CV: Nishiyama Koutaro). Os dois são gêmeos idênticos, estão cursando a faculdade e têm personalidades bem diferentes entre si: Masshiro é o mais extrovertido, sendo tão fofo que por vezes é confundido com uma menina; Kuroto pode ter um rosto parecido, mas é mais reservado, colocando toda a sua paixão na cozinha.

Apesar das diferenças, os gêmeos têm um desejo em comum: conquistar o coração do seu irmão mais velho, com o qual não têm relações de sangue. O dia a dia tem sido divertido, mas esse convite para morarem juntos se revela como uma grande oportunidade para os irmãos mais novos se aproximarem mais de seu amado, que, por sua vez, não faz ideia desses sentimentos. Eis que, numa certa noite, os flertes passam o sinal e Masshiro e Kuroto estão decididos a fazer Aki-nii perceber seu amor...


Por se tratar de uma série original - isto é, sem base numa obra predecessora, como uma novela, um mangá ou mesmo um game -, não tive condições de saber muito além do que a produção liberava. Mas por isso mesmo acabamos prestando mais atenção nos detalhes, não é mesmo? A princípio, nós teremos mais dois volumes envolvendo triângulos amorosos (não me parece que haverá 3P/threesome) e as escorregadas em alguns tabus.

Eu digo "escorregadas" porque não julgo que sejam quebras de mega tabus, nem que se envolva elementos mais obscuros, como perversões, abusos, violência e tal - isto é, pelo visto, a intenção não é causar um choque ou uma repulsa, por maior que seja o peso do termo "immoral". Talvez o caso "mais grave" seja este do primeiro volume mesmo, porque, havendo relação de sangue ou não, o que se faz com o afeto fraterno e familiar por alguém, né?

Embora esteja apontando isso, esse não se trata de um fato reprovável para mim. Quero dizer, quem for atrás desta série por achar que vai encontrar alguma treta destruidora de lares tradicionais, talvez se decepcione mesmo (eu tive mais choque com "Not Equal", por exemplo #fikdik), mas eu tenho uma sede insaciável por histórias fofíneas e parece ser o que esse primeiro volume vai oferecer... 💙

Referências


Seme | Shinozaki Akichika (CV: Hatano Wataru)
Fujiwara Shiro (Sex Pistols), Fuzuki Kai (Tsukiuta), Tachibana Lindo (Dance with Devils);

Uke | Shinozaki Masshiro (CV: Kobayashi Yuusuke)
Su-won (Akatsuki no Yona), Marui Zenji (Shokugeki no Soma), Arslan (Arslan Senki);

Uke | Shinozaki Kuroto (CV: Nishiyama Koutaro)
Kinugawa Atsushi (Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu Love!), Daigo (Fudanshi Koukou Seikatsu).

Confira também


1.11.16

BLCD Checklist: Novembro, 2016

@subindonolustre no Instagram

© Subindo no Lustre. Design by Fearne.